Sabemos nós que choramos por vários motivos, sangramos por vários motivos, morremos por vários motivos. Quando choramos, expressamos sentimentos. Quando sangramos, apresentamos um ferimento. Quando morremos, acabamos com o sofrimento.
Há mais de 400 anos, um casal de plebeus foi abençoado com uma linda garotinha. Seu nome era Acácia, nome de uma árvore que representa a imortalidade. Nunca pensaram os pais que sua prezada filha cairia nas mãos do demônio, por uma coisa tão simples como um nome. Acácia, dez de que nascera, sabia que era diferente, ao seu primeiro choro de vida, estava sangrando, mas era irrelevante, não haviam ferimentos ou hemorragias em seu corpo. Nem ao menos os médicos conseguiram descobrir a origem de tal acontecimento, mas não deram muita importância, disseram que o bebê estava bem e mandaram-no para casa.
Todos os dias, o bebê sangrava, os pais ficavam atordoados e sem respostas. A criança passara por inúmero sofrimento e ninguem ao menos conseguia entendê-la. Nas ocasiões em que sangrava, estava sangrando pelos olhos, e sentia-os queimando. Durante alguns instantes, a pobre recém nascida sofria devaneios e ilusões das piores coisas que poderia imaginar.
Sofrendo diariamente, Acácia passou uma infância comovente, toda vez que chorava, visualizava um acontecimento terrível, e desmaiava. Ela jamais contou a ninguem, nem mesmo seus pais, que se conformavam com a teoria de sua filha sofrer de hemorragias constantes.
Durante toda a sua vida, Acácia não contou a ninguém sobre seus estranhos episódios. Todos que a viam sempre indagavam sobre seus olhos incrivelmente vermelhos. Nunca sabera a garota como responder, suas respostas ás inúmeras perguntas eram sempre vagas e irônicas.
Assim que completou 19 anos, a bela, porém estranha garota chegara ao ponto em que não adimitia o fato de lacrimejar sem motivos, sangrar sem motivos, e ver cenas deprimentes sem motivos. Em busca de respostas, sabia ela que um médico ou psicólogo não resolveria, então saiu em busca de uma pessoa que entendesse mais seu lado espiritual do que seu lado biológico. Só havia um jeito de conseguir isso, sua opção foi recorrer um conselheiro espiritual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário